quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Restaurante Ricardo 2

És grande mas não és lá grande coisa!

Foi a frase que me veio logo à cabeça depois da segunda garfada da francesinha ricardo com ovo e batata do restaurante do mesmo.

Provei estas francesinhas pela primeira vez no Domingo passado. Ia aqui, ia acolá, mas acabei por decidir, depois de dar com o nariz na porta de um outro restaurante, visitar o restaurante Ricardo 2, em Leça da Palmeira.

Vários amigos já tinham provado num jantar qualquer ao qual eu não fui as francesinhas que eles fazem. Disseram-me "nhe, é naquela". Ora, isto pode querer dizer muita coisa...

Que eram grandes, já tinha a informação. Aliás, quando, já no restaurante, voltei a perguntar como eram as francesinhas,  disseram-me que eram grandes e que não havia mais adjectivos. E de facto não há. São grandes e ficam por aí.

Há pessoas que dizem que as francesinhas do Ricardo são as melhores. Ora, isto é como tudo...

Quanto à caracterização da francesinha, vou tentar ser mais exaustiva do que aqueles que ma apresentaram.

Como já tinha dito, são grandes. Acontece que é pura questão de marketing, ou seja, pagamos o pão a preço de francesinha! Apresentam francesinhas grandes e isso chama as pessoas nem que seja uma vez.

Não posso dizer que os ingredientes são de último nível. Tem a sua salsicha fresca (que sabe sempre bem), duas fatias de mortadela, o bife e fiambre (ou fiambrino, não sei bem). Uma nota para não esquecer no que diz respeito ao bife: era um pouco mais para o fino. Mas como já disse antes, eu não me importo, até prefiro.
O pão é mais prolongado, embora me pareça que não é tão largo como o das francesinhas comuns.

Quanto ao molho, não gostei. Talvez esteja a exagerar mas fez-me lembrar a trágica noite em que provei as francesinhas do Cardoso. Noite de má memória...
Achei-o um pouco doce demais. Talvez seja polpa de tomate ou cerveja a mais, não sei...
É comestível, sim, mas não me convenceu um pouco.

As batatas são caseiras mas, mesmos essas não são nada de especial. Podiam até estar um pouco mais sequinhas,

O ovo não melhorou nem o sabor nem o aspecto.

Resume-se então a francesinha em questão num francesinha mediana fraca.
Não posso, porém, deixar de salientar que a página do restaurante na internet refere que as suas francesinhas são reinvenções das francesinhas normais. No entanto, penso que se referem ao tamanho do pão e não à qualidade de molho. Se se referem ao molho, é pena podiam estar quietos, não havia necessidade de inovar. Se não se referem, quer dizer que simplesmente não o sabem fazer.

No que diz respeito ao preço, ronda os € 9 euros. Não espanta o preço.

Deixo-vos ainda umas fotos que tirei na altura...

informações úteis

morada: trav. Henrique Schreck n.º 254
4450-601 Leça da Palemira
Telef. 229 942 190
Fax:229 942 192
E-mail: ricardo2@ricardofrancesinhas.com
Site: www.ricardofrancesinhas,com
facilidade de estacionamento

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sahara

  Há dias decidimos ir à Ribeira. Há imenso tempo que não parava por lá. Íamos ao encontro de um bar qualquer que nunca chegamos a encontrar e, por fim, decidimos ir ao Sahara.
 
  Nunca tinha ouvido falar desse bar, mas disseram-me então que era agradável e que, para estar um bocadinho a conversar era o ideal.

  Lá fomos então...

 Não vou dizer maravilhas do espaço nem que é algo nunca visto, porém, é um espaço agradável e sim, concordo quanto ao ser um bom local para estar um pouco a conversar.

Luzes baixas, música agradável, uns chás interessantes e uma decoração engraçada, bem ao estilo oriental.

Vendem-se objectos, desde colares a alcatifas.

Não esquecer ainda que às Sextas à noite há dança do ventre.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cufra II

Até os melhores têm os seus piores momentos. E o Cufra teve, finalmente o seu!

Domingo, encharcados até à medula, decidimos que nos íamos mimar com uma boa francesinha. E assim foi...

Chegados ao paraíso, famílias, famílias, famílias... crianças, adultos, muitos, poucos, era para todos os gostos!

O anfitrião não estava nos seus melhores dias. A verdade é que nos arranjou mesa, mas a vontade era pouca.

a batatinha frita
Segue-se o empregado de mesa, que a limpa sem dirigir palavra, tão despachado como antipático. E foi então uma odisseia de I don´t care. Amigos, isto não piora o sabor da francesinha mas ajuda. E não é que ajudou mesmo! Francesinha boa, como sempre mas banal. Onde estava o molho? Sabia a Cufra mas pouco. Nhe... não aqueceu em arrefeceu. Morninha. Uma boa francesinha, bons ingredientes. Só isso.

 Resumindo: mau dia para o Cufra, ou para nós! Mau dia para quem fez o molho!

Obs.: no dia anterior tinha ido ao indiano, portanto ficou tudo bem! :-)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Casa Agrícola

Este fim-de-semana fomos à Casa Agrícola, aquele bar que me foi apresentado nas minhas primeiras incursões pela noite do Porto.

Embora agora não me encante tanto com ele como outrora, posso dizer que foi amor à primeira vista. Aquele ambiente retrospectivo, tentando, e quase conseguindo, fazer uso do seu nome.

Temos a balança, as mesas, o balcão estilo início de século XX e as 4/5 décadas que lhe seguiram. Sem esquecer aquele armário amarelo fantástico que me lembra a padaria perto da minha casa até há uns 10 anos atrás!

Mas como dizia, fiquei encantada com aquele estilo tão diferente mas que, passando o encantamento da diferença, fica um deferente e bom bar/café.

Li pela net que é um ponto de referência no Porto mas não sei se concordo. É um óptimo sítio para se estar, mas daí a ser ponto de referência... outros locais me vêm à memória agora.
entrada
Pelas vezes que lá parei passaram sempre óptima música... jazz, anos sessenta, por aí adiante. No Sábado, curiosamente, estavam numa de mais animação. Bem, era Sábado, toca a dançar!

Quando chegamos, embora ainda fosse cedo, não tínhamos lugar na sala (onde permitem fumar). Tivemos então que ficar na entrada, onde se está muito bem, mas não deixa de ser a entrada. Não tem tanto aspecto de bar mas mais de café de anos há muito passados.

Talvez seja por isso que encontrei lá umas pessoas na casa dos setenta que estavam a ver o futebol. Não deixa de ser interessante e agradável estarmos todos a conviver, cada um à sua maneira, no mesmo espaço.
restaurante
E assim foi a nossa noite, finos e canecas de cerveja, suminhos, colas, cafés e martinis.

Não posso ainda deixar de referir que a Casa Agrícola é/tem também restaurante. Sobre ele não posso falar uma vez que não conheço. Já me disseram, contudo que a comida não é má mas que podia ficar  mais em conta. Quem sabe se um dia destes não experimento. Acho que vai para a minha lista!

Recomendo a casa, fica pertinho do centro comercial do Bom Sucesso, logo a sair da rotunda da Boavista. Experimentem. Vale, pelo menos, uma visita! 

Informações práticas:
Morada: Rua do bom sucesso, n.º 241/243
4150-150 Porto
Telef: 2260533250
 www.casa-agricola.com  fotos www.guiadanoite.com e lifecooler.com
                                               


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Café Santiago

Sem dúvida um sítio onde se pode encontrar uma francesinha típica, daquelas como gosto.

Já há muito que uma colega nos alertara para o facto de haver por aí um sítio perto do Coliseu impecável para comer uma boa francesinha. Tempos depois uma outra foi lá e trouxe a nova que eram, sem dúvida, as melhores do Porto. Falava do queijo, que o queijo isto, que o queijo aquilo e eu não entendia muito bem o que é que ela queria dizer.

Decidi que não podia esperar mais e lá fomos em procissão!

De facto, fica perto do Coliseu, um pouco mais acima. O que é óptimo para quem quer jantar sem a preocupação do trânsito quando vai ver um espectáculo (já perdi um por causa disso!)!

O sítio não é nada de especial mas dá perfeitamente para o fim pretendido.

Reparei que quase todos comiam francesinha, o que me deixou mais descansada.

Feito o pedido, vieram as ditas em tempo médio, ou seja, não esperamos muito mas podíamos ter esperado menos.

Como hoje estou de intermédios, a francesinha nem era grande nem pequena... aceitável. De salientar, porém, que, para mim, uma boa francesinha é sempre pequena. D e qualquer forma, não adianta ser grande e não ser grande coisa!

Relativamente ao famoso queijo!: são, de facto, mais cremosas. Pelo que me apercebi, eles colocam também queijo dentro da francesinha, o que não deixa de ser uma particularidade identificadora da casa e, ao mesmo tempo, uma particularidade agradável.

Talvez não apreciem o facto de o bife ser um pouco fino. Gosto assim, mas penso que a maioria não, portanto fica a nota.

Os restantes ingredientes eram de qualidade média. Não lhes posso dar nota negativa.

Quanto ao molho, não muito picante mas o suficiente para não haver crítica. As batatas eram tipo caseiro, o que nos alegra sempre.

O preço ronda mais ou menos os €7/€8, dependendo da escolha com/sem ovo e com/sem batata.

Concluí que não concordava com a minha colega ao dizer que eram as melhores do Porto. São, de facto, bastante aceitáveis e estão bem colocadas na minha lista mas não entram nas três melhores.

Fica, no entanto, uma nota positiva, mas não esquecendo que não será das minhas primeiras escolhas num dia de indecisão.

Informações práticas:
Morada: Rua Passos Manuel 226
4000-382 Porto
Telef: 222055797   imagem retirada de http://cafesantiago.pai.pt     
S/ parque de estacionamento

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Solar das Suecas

Desenganem-se já aqueles que aqui vieram pelo nome do bar! Não, não há suecas... Publicidade enganosa, eu sei!...

Mas vamos ao assunto... temos aqui um bar para passar um bom bocado a conversar para quem procura um ambiente calmo e leve.

Fica em Leça da Palmeira, Matosinhos, numa travessa mesmo em frente ao Porto de Leixões.

Sempre que estou no Porto e não me apetece andar ou pensar muito onde me apetece ir, esta é uma das escolhas habituais.
 
O espaço consiste num palácio remodelado por um Sueco (daí o nome lol) em que ainda se nota a traça original mas perfeitamente adaptado para o que uma noite precisa.

Esplanada
A entrada principal dá acesso logo para uma sala espaçosa com um chão decorado com uma bela tijoleira. Segue-se um corredor à direita onde se encontra o bar, dando depois acesso a um espaço mais amplo, estilo esplanada mas mais resguardada, ao ponto de podermos estar lá de Inverno (caso não sejam tão friorentos como eu!).
Adoro ficar lá a conversar com os amigos quando o tempo está mais quente.
Entrada


Já reparei que há muitas pessoas a jantar lá. Coisa mais de grupo... não sei se a comida é recomendável mas já lá vi umas pataniscas como aperitivo e eu adoro pataniscas! Quanto ao preço, varia da ementa e da escolha de bebidas incluídas, mas anda pelos 12/13€ por pessoa, se não me engano.

Têm também imensos shots, batidos, sumos, cervejas e aperitivos. Gosto muito do sumo de quivi com coco. No entanto, penso que já foi melhor.

Sei que há espaço para cerimónias no andar de cima, assim como piscina e jacuzzi. Tudo isto com marcação prévia.

Durante a semana a entrada é livre.

Informações práticas: 
Morada - Rua Fresca, n.º 58
Leça da Palmeira
4450-678 -Matosinhos
Telef. - 220171785  (fotos e informações adicionais do aeiou.escape.expresso.pt)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Cardoso

Como já referi, sou grande amante de francesinhas... como tal, não pude deixar de prestar atenção às referências e comentários que se fazem às francesinhas de Vila Real.

Entenda-se que todos eles eram altamente positivos, à excepção de um. Meu grande amigo que estuda em Vila Real insistia em dizer que as francesinhas de lá eram intragáveis!

Todos me falavam do Cardoso, que as de Vila Real eram óptimas e que as do Cardoso eram o melhor exemplo.

O argumento utilizado para a opinião oposta era que as francesinhas eram muito doces em relação às do Porto e que quem gosta das de lá dificilmente consegue gostar das do Porto.

Como não podia deixar ser, a curiosidade aumentou e lá arrastei tudo e todos para provarmos a iguaria!

Chegados lá entramos num estabelecimento comum, estilo churrascaria. Esperamos um pouco por mesa e descemos para um outro andar.

Confesso que estava a fazer um esforço para não ser parcial. Esqueci o que me disseram e resolvi tirar a minha própria conclusão.

Cada um pediu a sua francesinha e mal a minha chegou peguei logo numa batata frita para experimentar o molho. A minha reacção foi péssima!

Desculpem-me os apreciadores mas, para mim, aquelas francesinhas são quase intragáveis. Digo quase porque ainda cheguei a comer um pouco. Não quis dar o dinheiro por perdido!

Discordo do meu amigo quando diz que são sabores diferentes e que é o hábito. Não, aquilo faz mal ao estômago!

Talvez grande parte de vocês estejam a revolverem-se para descobrir onde moro para me atirarem com francesinhas estragadas à porta, mas não consigo conceber como alguém consegue gostar daquilo e ainda dizer que são as melhores.

Francesinha à moda de Vila Real, pois claro, nada contra. Têm, de facto, o pão e o bife.

É uma pena que uma terra como Vila Real que tem carnes e enchidos fantásticos aposte naquilo!

O fiambre mal se via... a linguiça e menos de metade, tendo um pouco ainda logo depois do queijo.

Quanto a este, não cobre a francesinha toda (pelo menos nas que estavam na minha mesa). Enfim, gostava de vos dar informações mais precisas, mas a única coisa que vos posso dizer é que a francesinha era má. Não só a pior que comi até hoje como das piores comidas.

O molho, como quase sempre, faz a francesinha. Pois este era um ketchup com outra coisa qualquer. Talvez margarina/manteiga em exagero.

Já me disseram que assim doce é muito bom. Pois, meus caros... não! Daquela forma não!

Andei por aqui na Net a ver umas opiniões sobre esta francesinha e, regra geral, toda a gente fala muito bem. Por isso vos digo que o melhor é lá ir e tirarem as vossas próprias conclusões.

Quanto a mim, não me arrependo de ter ido. Experimentei e, de facto, não há forma de explicar o sabor!

Em jeito de conclusão, peço-vos mais uma vez, não me atirem com francesinhas estrgadas em casa! :-)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Bonaparte

Este é um dos meus bares preferidos. A única coisa que não gosto é nem sempre conseguir mesa ;-)

Trata-se de uma bar de estilo britânico, embora pense que a decoração ultrapasse um pouco esse estilo.

Tem dois andares. O primeiro, logo na entrada, inunda-nos com um cheiro a pipocas. Sim, a pipocas!
Como alguns bares que encontramos por aí, o Bonaparte oferece, por vezes, como acompanhamento a bebidas, etc., uma simpática tacinha de pipocas salgadas. Eu gosto.

Nesse primeiro andar a zona é reservada a não fumadores. As mesas são daquelas fixas que têm sofás de ambos os lados. Desculpem, não sei explicar melhor! Há também o bar principal e ao pé dele as pequenas e íngremes escadas. É também uma boa zona para estar com quatro ou cinco amigos sossegadamente a conversar.

Por sua vez, o segundo andar, que permite fumar, não tivesse ele uma varanda virada mesmo para a rua principal!
Tem também um pequeno bar.

O ambiente é um pouco diferente. As mesas já são "normais" (eu e as mesas!) mas muito acolhedoras. De resto, como todo o espaço.

Agora vamos à decoração... Tão diferente, tão engraçada. Por vezes penso como é que a ASAE permite aquilo! Desconfio um pouco da frequência da lavagem daqueles objectos! O espaço é então decorado minuciosamente com objectos antigos, garrafas em miniatura, notas, bonecas, utensílios, enfim... qualquer coisa que eles achem que fica lá bem e que caiba nos armários que vão sendo espalhados pelas paredes.

Podemos então experimentar cocktails, boas cervejas, whisky, umas saladas (que nunca vi) e tostas... não me peçam a lista toda!

A música é agradável, ora mais calma, ora mais mexida, é óptima para ir conversando...

Informações práticas: podemos encontrá-lo na Avenida do Brasil, n.º 130 4150-151 na Foz.
O estacionamento é péssimo! Ainda há dias tive que deixar o carro na china! lol tem dias.

http://www.bonaparteporto.net/

terça-feira, 1 de junho de 2010

Cufra

Este é mais um dos bons restaurantes.
Na verdade não tenho muito conhecimento de causa, uma vez que só lhes provei um prato! Nem mais nem menos FRANCESINHA.

Decidi não colocar aqui a história da francesinha uma vez que o texto podia ficar um pouco longo. Prometo que um dia destes penso no assunto e escrevo sobre como nasceu. :-)

Eu e a maior parte da família e amigos somos grandes apreciadores deste prato. Note-se que evito as carnes (o que se enquadra perfeitamente no estilo do blogue!)., mas mesmo assim, para uma francesinha é aquela coisa...

Num dos nossos roteiros de novas francesinhas, fomos ter ao Cufra. Trata-se de um restaurante comum, embora com o toque de, poderei dizer, classe. Quando digo classe não quero com isto dizer sumptuoso ou chique. Nada disso. Talvez a classe de que falo advenha dos 60 anos de casa, que certamente trazem experiência de bem servir.

O ambiente é agradável, pessoas simpáticas e funcionários habituados a servir. Note-se que esta experiência é certamente positiva mas, em algumas circunstâncias, pode o não ser.

Mas falando da francesinha...
O Cufra serve vários tipos. Há inclusive dias da semana dedicados a ela, onde podemos encontrar ainda uma maior variedade.

Lá encontramos também a francesinha tradicional, ou seja, só com lombo. Aconselho, é óptimo!
Para os amantes do bife, não se preocupem, há com bife, com bife e com lombo, há de bacon... e por aí... como disse, a variedade é muita.

Com molho de francesinha, temos ainda os habituais cachorros, tostas, etc.
As batatas são caseiras.

No que diz respeita ao preço, uma francesinha com bife e lombo, ficará por uns 10, 11 euros. Um pouco mais que o habitual, mas compensa. Talvez não seja para lá ir sempre ;-)

O Cufra, para além de pratos diversos (lembro-me agora da açorda), oferece também diversidade em mariscos (não estivéssemos a falar de uma marisqueira), que, pelo que me tenho apercebido, têm muita saída, assim como pratos do dia. Serão também boas opções! Quando perder o amor à francesinha experimento outros pratos e divulgo.

Quanto a questões mais práticas, já tive que ficar um tempinho à espera de mesa. Por isso talvez não seja má ideia reservar mesa (o n.º de telf. é o 226172715). Fica na Avenida da Boavista, n.º 2504, Porto. O dia de descanso é a Segunda-Feira.
No que diz respeito ao estacionamento, há um bom parque mas arranja-se lugar na rua. Outra coisa interessante é a hora de fechar, lá pelas duas da manhã.

Referir ainda que há ainda outro Cufra no edifício transparente na Foz. Mas não é a mesma coisa... :-)

Quando experimentamos a francesinha não a qualificamos como a melhor, está um bocadinho acima. Para nós, claro.

Vão, experimentem, vale a pena!

(foto e informações adicionais do life cooler)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Restaurante Mendi

Cheguei, mesmo antes de começar a comer, à conclusão que este restaurante ia passar a ser dos que estão lá no topo. Eu tenho destas coisas, quando gosto exagero cegamente!

Fica ali na Boavista, num cantinho que mal se vê, mais concretamente na Avenida da Boavista, n.º 1430, loja 1. Penso que o estacionamento não é "aquela coisa"!

Com isto esqueci-me, trata-se de um restaurante indiano!

O ambiente é fantástico, muito caseiro, um cheirinho mais ainda.

Estávamos com pressa mas decidimos arriscar. Lá entramos, estava vazio e desconfiamos. Ainda por cima éramos marinheiros de primeira viagem!

Atendeu-nos um senhor extremamente indiano lol digo isto porque, ao contrário do que encontrei noutros restaurantes do género, não se notava que estavam ali vestidos para o figurino. Mais cuidados, claro, mas vestidos naturalmente.

A atenção para os clientes notou-se logo no pedido. Éramos dois e, como tal, pedimos dois pratos, um diferente do outro, para podermos experimentar um do outro.
Perguntou-nos, num correcto português com um ligeiro sotaque, se era a primeira vez que experimentávamos. Dissemos que sim. Então ele explicou-nos que não era necessário pedirmos dois pratos. Ia-nos ficar mais caro e sobrava. Havia uma opção que era um misto dos dois. Com um bom arroz e excelente pão de alho a coisa resolvia-se! Aceitamos a sugestão.

Os molhos e entradas vieram, o prato principal com tanta mistura de sabores que o meu paladar estranhou mas gostou. Optamos também por sobremesa. Aí não gostei. Muito doce, exageradamente doce. De notar que, ao que reparei, não servem bebidas alcoólicas. Mas poderei estar errada.

O preço poderia estar mais em conta, anda pelos vinte e tal euros. Aliás, só aquele prato que pedimos, e restantes entradas, etc., ficou-nos por €40.

Foi a primeira vez que fui ao indiano, entretanto conheci outros sítios e garanto-vos, não se compara. Isto, mais uma vez digo, para mim, que quando gosto exagero cegamente!

Para começar

Há tempos, em conversa com uns amigos, falava sobre ser difícil encontrar na Net informação mais pessoal sobre bares, restaurantes, etc., que queremos conhecer.

Como gostamos de conhecer coisas novas, por vezes ficamos sem saber para onde ir! Quando isso acontece, na falta de sugestões, vamos a um site ou outro e arriscamos.

Então, alguém disse que era giro haver um blogue onde alguém falasse do que conhecia e dava a sua opinião. Daí a dizermos que devíamos fazer exactamente isso foram dois segundos. A coisa passou, falou-se uma ou duas vezes e ficou por ali. Entretanto lembrei-me e aqui estou!

Os textos vão ser essencialmente sobre a zona do Porto.

Vou, por isso, colocar aqui sítios que vou frequentando e conhecendo, sejam eles bares, restaurantes, ruas ou paragens de autocarro! Nada muito rígido.

São tudo opiniões, meras opiniões. Um bom dia ou uma boa companhia pode fazer um sítio horroroso o melhor palácio do mundo!